FAMILIA
RAMPANELLI NO BRASIL - 1875 – 2025
RAMO:
CARLO COSTANTE RAMPANELLI E CATHERINA BONATTO
FAMÍLIA
DE JOSÉ RAMPANELLI (BEPI) E DE MARIA TAFFAREL
JOSÉ
RAMPANELLI, terceiro filho, de onze irmãos, de Carlo Costante Rampanelli e de
Catherina Bonatto, nasceu em Salvador do Sul/RS em 31 de dezembro de 1906.
Casou com Maria Taffarel, filha de Antonio Taffarel, em Dois Lageados/RS, onde
viveu sua infância e juventude. Desta relação nasceram 12 filhos: Dorvalina
(1926), Ivalino (1929), Jandir (1931), Terezinha (1934), Nelson (1938), Natal
(1938), Catarina (1940), Ivone (1943), Ademar (1947), Lúcia (1948), Carlos
(1950) e Luiz Domingos (1953).
Sua
primeira filha nasceu em Dois Lajeados em 1926. Após, mudou-se com sua família
para a cidade de Putinga/RS onde nasceu seu segundo filho em 1929, permanecendo
nesta cidade por pouco tempo.
Nos
anos 1930, foi com sua família para Soledade/RS, em terras, hoje pertencentes
aos municípios de São José do Herval/RS e Fontoura Xavier/RS, onde nasceram os
demais filhos.
José
criou sua família, usando suas habilidades de grande artesão. Era um
especialista em trabalhar com a madeira, tanto no seu beneficiamento, como na
construção de móveis e utensílios. O seu neto Luiz Eduardo Rampanelli, ouviu de
seu pai Natal Rampanelli, que o avô Bepi, assim era chamado pelos seus, tinha o
conhecimento nato de construir máquinas para uso na serraria, e também
construía pequenas usinas de energia, com uso de quedas d’água e rodas, isso
sem cálculos, somente na intuição.
Outro neto, Valdir Rampanelli relata: “que tinha muito orgulho dele, pois aprendeu com ele a trabalhar no ramo da madeira, o que faz até hoje”. Outros filhos e netos de José Rampanelli também tem como atividade o trabalho com a madeira.
Eu,
Luiz Rampanelli (autor) convivi com meu tio Bepi, em alguns momentos apenas,
porque morávamos em cidade diferentes, mas lembro dele quando ia nos visitar em
Serafina Correa/RS, sempre honrando a tradição gaúcha, usando botas, chapéu e
bombachas. Foram bons momentos da minha infância, aqueles. Tio Bepi era irmão
de meu pai, Leonildo Rampanelli, era muito sério, mas também muito divertido.
Ele gostava muito de aprontar com suas irmãs, Elide e Ida Rampanelli, sabendo
do extremo cuidado delas com a limpeza da casa, subia as escadas com as botas
sujas de barro, depois contava o feito dando boas risadas.
A
neta Eda Dalmolin, nos conta outra das suas peripécias: “Meu querido vovô José
ficou um tempo na casa da sua filha Catarina (Juleide), minha mãe, em Realeza/PR
(logo após o óbito da vovó Maria)”. “Ele estava com uma alergia e foi ao
médico, o qual recomendou que a roupa dele passasse por um procedimento de
enxágue com água quente. Logo percebemos que ele estava literalmente cozinhando
toda sua roupa (branca, preta, marrom, colorida), tudo numa única fervura.
Questionado ele respondeu que estava seguindo as orientações do doutor,
resumindo perdeu algumas peças de roupas”.
A sua esposa, Maria Taffarel faleceu em Fontoura Xavier/RS em 09 de Janeiro de 1975, com 64 anos de idade e José faleceu em Passo Fundo/RS em 15 de outubro de 1981, com 75 anos de idade. Dos 12 filhos de José e Maria, sete deles são falecidos: Dorvalina, Ivalino, Terezinha, Ivone, Luiz Domingos, Ademar e Nelson.
JOSÉ
RAMPANELLI – UM LEGADO PARA A HISTÓRIA
A
comunidade de Fontoura Xavier no Rio Grande do Sul, prestou uma homenagem a
José Rampanelli, um pequeno grande homem, muito simples, honesto, solidário e
exemplar no relacionamento com as pessoas, dando o seu nome a uma escola
municipal, que ficou assim chamada de Escola Municipal José Rampanelli,
localizada na Rua Santa Rita – Vila Vaz em Fontoura Xavier no Rio Grande do
Sul.
Escola Municipal José Rampanelli em Fontoura Xavier-RS. Fonte: Acervo familiar.
Essa
homenagem resgata parte importante de sua história e dedicação pela cidade,
eternizando seu legado, mostrando que a humanidade não se faz só de grande
obras, mas também de gestos e ações que dignificam o homem e dão exemplos de
cidadania.
O
seu neto Marco Aurélio Rampanelli, sintetiza isso em poucas palavras: “meu
nono, pouco convivi com ele, mas tenho muito orgulho do legado deixado por ele,
onde a família, o trabalho, a responsabilidade e a honestidade sempre foram os
princípios básicos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário