terça-feira, 29 de abril de 2025

Família Rampanelli - Famílias Agregadas 1 - Sinigaglia e Fracaro - 30 missas Gregorianas para a sogra de João Carlo Rampanelli


                                                       Famílias agregadas

Famílias que se unem através do casamento e/ou união estável, unindo os sobrenomes. Muitas famílias se uniram ou se agregaram a família RAMPANELLI dessa forma. Os pais e os filhos formam a família nuclear. Outras relações de parentesco como: avós, tios, primos, sogros, cunhados, etc... formam a família extensa ou alargada,  juntando-se todas estas relações formamos a Grande Família RAMPANELLI.

                                              Famílias Sinigaglia e Fracaro


                 O casal Santo Sinigaglia (1863-1948) e Maria Fracaro (1868-1936) nasceram na Comuna de Albettone em Vicenza no Veneto/Itália, cidade de onde eles, ambos solteiros, partiram para o Brasil,  chegando no Rio de Janeiro no dia 27 de novembro de 1886, a bordo do navio Cenísio que partiu do porto de Genova na Itália. Santo era filho de Gioachino  Sinigaglia e Teresa Coradin e Maria era filha de Matteo Fracarro (1814-1892)  e de Nicoletta Pertile (1820-1902), ambos  nascidos em Vicenza no Veneto/Italia e falecidos na Colônia Alfredo Chaves, hoje Veranópolis/RS. Santo e Maria casaram em 25 de maio de 1892 na Colônia Alfredo Chaves, hoje Veranópolis/RS, desta relação nasceram oito filhos: Santina (1893-1942), Tereza (1894), Joaquim (1896), Attilio (1897), Felice Archangelo (1899), Margarida Lucia (1902), Natalina Anna (1904-1989) e Eduardo Pedro, todos nascidos em Alfredo Chaves. Maria faleceu em 02 de Setembro  de 1936 e Santo em 24 de junho de 1948, ambos na cidade de Veranópolis/RS.
                   A filha Tereza Sinigaglia, conhecida na família como Vó Nicolina, casou com João Carlo Rampanelli (1894), filho de Pietro Giovanni Rampanelli (1861-1927) e de Virginia Cassoli, falecida em 1942, unindo assim as famílias Sinigaglia e Fracaro com as famílias Rampanelli e Cassoli. O casal teve os filhos: Pergentino (1924-1997), Eurides (1941-1988), Damiano Pedro (1928), Abiles Eduardo, Virte (F: 1999), Aquelino Antonio (1926), Iduvina, Orino, Benjamin (1923), Zebelina (1920) e Arlindo Primo, todos eles netos são netos do casal Santo Sinigaglia e Maria Fracaro.


Comuna de Albettone em Vicenza no Veneto/Itália lugar de origem das famílias Sinigaglia e Fracaro.



Certidão Militar de Santo Sinigaglia como soldado na Itália.

Registro de entrada de Santo Sinigaglia no porto do Rio de Janeiro em 1886.



Matéria do jornal Correio Riograndense de dezembro de 1943 noticiando que o sr. Santo Sinigaglia mandou rezar 30 missas gregorianas para a sua falecida esposa sra. Maria Fracaro.

Nota do autor: Missa Gregoriana é um conjunto de missas celebradas em sequência.


Certidão de óbito de Santo Sinigaglia.






domingo, 27 de abril de 2025

Família Rampanelli - Álbum de Família - Parte 2 - Apresentando a família de Pietro Giovanni Rampanelli e de Virginia Cassoli.

 


Pietro Giovanni Rampanelli, era filho de Giuseppe Giácomo Rampanelli e de Angela Nicolodi,  nasceu em Cembra-Trento na Áustria, hoje Itália, no dia 07 de maio de 1866. Veio com a família para o Brasil, em 1875, quando tinha apenas 9 anos de idade. Casou na Colônia Isabel, hoje Bento Gonçalves, em 01 de junho de 1889, com  Virginia Cassoli, filha de Giovanni Cassoli e Oliva Cesare, desta relação  tiveram  seis filhos: José Rampanelli, João Carlos Rampanelli, Antônio José Rampanelli, Gentilia Maria Rampanelli, Tereza Luiza Rampanelli e Anacleto Fioravante Rampanelli, todos nascidos em Bento Gonçalves/RS.

                        A família mudou-se para a Colônia Erechim nos anos de 1920. Pietro faleceu, com 61 anos de idade, em 11 de junho de 1927, na Colônia Erechim/RS, em cima de uma carroça quando era transportado para o hospital de Boa Vista do Erechim que ficava a uma distância de aproximadamente 100 km, devido a ruptura do apêndice. Virginia Cassoli faleceu em 23 de maio de 1942. Anos depois alguns descendentes foram em busca de terras no oeste catarinense, principalmente para Chapecó e região.












Nota do autor: Em relação ao filho Anacleto Fioravante Rampanelli nossa pesquisa não conseguiu maiores informações.


sexta-feira, 25 de abril de 2025

Família Rampanelli - Histórias da Família 22 - Germano Rampanelli morto por um touro

 

                                                   GERMANO, UM ACIDENTE FATAL

GERMANO ROCCO RAMPANELLI, nasceu em 23 de junho de 1899 em Bento Gonçalves, antiga Colônia Dona Isabel no Rio Grande do Sul, era filho de Giovanni Rampanelli (1869-1954), de procedência austriáca e de Maria Cartelli (1876-1921), de procedência italiana. Ainda jovem, mudou-se com a família para Deoderópolis, atual Dois Lajeados/RS  na antiga Colônia Guaporé/RS. Germano desde pequeno sempre trabalhou como agricultor. Casou com Maria Nardi (1902-1982). O casal teve 5 filhos: Ernesto (1924-1983), Alcides Pedrinho (1925-1988), Avelino (1927), Angelo (1930) e Zolvino (1935-2009). Nos anos 1930 mudou-se com a família para a Colônia Erechim, entre os municipios de Jacutinga e Campinas do Sul no Rio Grande do Sul. Germano faleceu de forma acidental em 25 de maio de 1970, com 70 anos de idade e foi sepultado na Linha Bela Esperança em Jacutinga/RS.

 

O casal Germano Rocco Rampanelli e Maria Nardi. Fonte: Acervo familiar

                        Em conversa com a prima Vera Lúcia Rampanelli Fontana, residente em Campinas do Sul/RS, perguntei a ela se o seu avô Germano Rampanelli, realmente havia sido morto por um touro? Ela fez um pequeno relato sobre o episódio que ocasionou o trágico acidente e por consequência a morte de seu avô Germano:

“Sim, realmente, meu avô Germano foi morto por um touro da família. Eu tinha por volta de cinco a seis anos, foi no ano de 1970, lembro bem desta data, pois foi um trauma  muito forte, até hoje fico apavorada e com medo de boi e de vaca. Não conheci meu avô pessoalmente, mas minha falecida mãe, Matilde Catarina Moccelin (1938-2023), conta que: o meu avô Germano estava alimentando o gado e o touro se aproximou para pegar a comida no cocho, não sei que comida era, acredito que poderia ter sido, feno, palha de milho ou milho e o nono mandou o touro embora porque ainda não estava tudo pronto. Quando o nono virou as costas o touro veio e juntou ele, esfacelando-o. Pelo que a minha mãe conta, de noite durante o velório o touro passou o tempo todo muito enfurecido. No outro dia vieram pessoas que tinham prática em lidar com o gado, conseguiram laçar e amarrar o touro, mas mesmo assim o touro permaneceu extremamente furioso, não tinha como chegar perto do bicho. Não tiveram outra escolha a não ser sacrificá-lo, sendo abatido a tiros”.

Nota do autor: O fato aqui descrito aconteceu às 14h30min do dia 25 de maio de 1970, na linha São Luiz, local hoje, fazendo parte do município de Jacutinga/RS. Este local era onde residia a família de Germano Rampanelli e de Maria Nardi. Na certidão de óbito constou como causa de morte: Esmagamento do tórax com hemorragia interna.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Família Rampanelli - Histórias da Família 21 - Trocando os nomes - Juleide ou Catarina Rampanelli

 

Juleide ou Catarina Rampanelli

                        A história repete-se na família. Agora os personagens são meus tios José  Rampanelli e Maria Taffarel (in memoriam) que tiveram 12 filhos. Muitos anos depois o tio José foi registrar vários filhos e aí foi um problema lembrar o nome de todos. A filha Ana Lucia (de batismo) acabou virando só Lucia, mas com a filha Juleide (de batismo) a coisa foi pior, o tio não lembrou o nome de jeito nenhum. Para não perder a viagem resolveu colocar o nome da mãe dele, Catarina, na filha que toda a família (até hoje) continua a chamá-la de Juleide. Até o namorado Adelmiro Dalmolin (in memoriam) a conheceu por Juleide, mas no casamento civil não teve como, casou com Catarina.

Os personagens



Nota do autor: Está história foi contada pela própria Catarina ou Juleide, que atualmente reside em Realeza/PR. Sua irmã Lucia  ou Ana Lucia reside em Encantado/RS.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Família Rampanelli - Feitos da Família Rampanelli 1 - José Rampanelli

 


Família Rampanelli - Feitos da Família Rampanelli 1 - José Rampanelli

 

       FEITOS DA FAMÍLIA RAMPANELLI  1 - RUA JOSÉ RAMPANELLI - PALMA SOLA - SC

                 Registramos que na cidade de PALMA SOLA - SC, encontramos a Rua JOSÉ RAMPANELLI, uma forma de reconhecimento da comunidade ao filho de Pietro Giovanni Rampanelli e de Virginia Cassoli. José era casado com Dirce Moro, ambos falecidos e tiveram 12 filhos: Inês, Alcides, Diumer, Maria Leonora, Meslide, Edi, Julitil, Jurici, Elio, Darci, Jandir e Pedro, além de muitos netos e bisnetos. Parabéns a família pelo reconhecimento da comunidade ao seu cidadão, pai e avô exemplar.




 

 

sábado, 19 de abril de 2025

Família Rampanelli - Histórias da Família 20 - Vovó CATERINA BONATTO RAMPANELLI era italiana.

 

                                                Vovó Caterina era Italiana

 


CATERINA BONATTO RAMPANELLI
, era filha de Pietro Bonatto e Luigia Fabbri,nasceu às 23 horas do dia 05 de março de 1878, na Via dei Cinque Santi, 26 (Rua dos Cinco Santos, 26) na cidade de Genova na Itália (informação do primo Christian Parizotti).   A família Bonatto é proveniente do Vêneto na Itália. O nascimento de Caterina em Genova se deu no período em que a família aguardava para embarcar no Porto de Genova com destino ao Brasil.

 

 

 












 

 



                             Genova – Itália em 1875.   Já contava com 289 mil habitantes.


Casa nº 26 - local de nascimento de CATERINA BONATTO.

                                                            Imagem: Luca Spinelli

 

                                                              Imagem: Luca Spinelli

 

Imagem: Luca Spinelli

 

             Vista aérea do local de nascimento de Caterina. No balão vermelho a casa de  nº 26

                        Caterina veio ao Brasil com seus pais e irmãos, Angelina (1868),  Maria (1872) e Giuseppe (1876) no ano de 1878, com poucos meses de idade.   No Brasil nasceram mais três irmãos, Rosa (1879), Margarida (1887) e Luiza (1894). Casou com meu avô Carlo Costante Rampanelli em Bento Gonçalves/RS no dia 17 de novembro de 1898 e desta relação nasceram os filhos: Angela Luiza, Ludovico, Judith, Vitória, Fioravante, Arlindo, José, Antônio, Ida, Elide e meu pai Leonildo Rampanelli.

 

                         Porto de Genova: Local da partida da família Bonatto para o Brasil

                        Faleceu em Serafina Corrêa em 01 de fevereiro de 1965, com 86 anos de idade. Está sepultada no jazigo da família no cemitério municipal de Serafina Corrêa/RS.

 

 


 

 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Família Rampanelli - Histórias da Família 19 - A trágica morte de meu tio Antônio Rampanelli.

                                                          ANTONIO RAMPANELLI

Era filho de Carlo Costante Rampanelli e de Catherina Bonatto, nasceu em Dois Lajeados/RS em 13 de junho de 1910, também como seus irmãos, passou a sua infância e adolescência trabalhando na roça, nas terras da família na Linha Visconde de Saboia, em Dois Lajeados/RS. Antonio também exerceu as funções de jornaleiro no povoado em que vivia, entregando e vendendo jornais.

Antonio Rampanelli; Fonte: Acervo familiar

NUNCA DESOBEDEÇA A SUA MÃE

Antonio era um exímio caçador, no dia 05 de julho de 1931, num domingo,  acordou cedo e disse para a sua mãe que iria caçar. Catherina, sua mãe, lhe disse que era para ele ir à missa, ele não a obedeceu e foi caçar, dizendo para sua mãe que na missa iria mais tarde.

O ACIDENTE FATAL

Antonio Rampanelli ao retornar da caçada, foi pular sobre uma taipa de pedras, com 1,20 metros de altura, batendo com a arma de caça numa das pedras, acabando por acionar involuntariamente o gatilho, acertando-lhe a cabeça, sendo achado morto no local. Faleceu jovem com 21 anos.

                                    Tradução  do artigo de jornal da época.

No dia 5 do corrente, às nove horas, voltava da caça o jovem Antônio Rampanelli de 20 anos de idade. Há poucos metros da sua residência, nesta localidade, no momento que recarregava a arma, houve a explosão do cartucho, que acabou lhe ferindo mortalmente na fronte, perfurando-lhe o osso do crânio, ferida que causou a sua morte às 19 horas do mesmo dia, ficando o mesmo até essa hora  em coma.

Foi sepultado no dia seis, com grande acompanhamento de parentes e amigos, inconformados com o triste caso.

Era filho de Carlo Rampanelli e de Catarina Bonato, aos quais e aos demais parentes desejamos as nossas mais sinceras condolências.

Publicado no jornal da cidade de Guaporé/RS em língua Talian em agosto de 1931.


 
Nota do Autor: Antônio Rampanelli era irmão de meu pai Leonildo Rampanelli.


 




terça-feira, 15 de abril de 2025

Família Rampanelli - Histórias da Família 18 - Os casamentos na Família Rampanelli - Parte 2

 

Casamento de Catarina (Juleide) Rampanelli e de Adelmiro Dalmolin em São José    do Herval/RS em 21.12.1957.





Casamento de Tereza Rampanelli e de Joacir Rocha

Casamento de Marivânia Rampanelli com Márcio Appi
 

Casamento de Mário Rampanelli com Iracema Busato



Casamento de Edgar Luiz Rampanelli Roman com Ilisete Broch

Casamento de Roberto Rampanelli com Clori Antônia Zonatto


Casamento de Jadir Rampanelli com Geni Angelina Rigoni (na imagem com 
os noivos o casal José Rampanelli e Dircha Moro)


 Casamento de Carlos Rampanelli com Yara Elisabetha Schaeffer em Nova Petropólis/RS


 
Casamento de Valmor Simão Rampanelli com Anilde Buffe em São José do 
Herval/RS em 08 de abril de 1961.