GERMANO, UM
ACIDENTE FATAL
GERMANO ROCCO RAMPANELLI, nasceu em 23 de junho de 1899 em Bento Gonçalves, antiga Colônia Dona Isabel no Rio Grande do Sul, era filho de Giovanni Rampanelli (1869-1954), de procedência austriáca e de Maria Cartelli (1876-1921), de procedência italiana. Ainda jovem, mudou-se com a família para Deoderópolis, atual Dois Lajeados/RS na antiga Colônia Guaporé/RS. Germano desde pequeno sempre trabalhou como agricultor. Casou com Maria Nardi (1902-1982). O casal teve 5 filhos: Ernesto (1924-1983), Alcides Pedrinho (1925-1988), Avelino (1927), Angelo (1930) e Zolvino (1935-2009). Nos anos 1930 mudou-se com a família para a Colônia Erechim, entre os municipios de Jacutinga e Campinas do Sul no Rio Grande do Sul. Germano faleceu de forma acidental em 25 de maio de 1970, com 70 anos de idade e foi sepultado na Linha Bela Esperança em Jacutinga/RS.
O casal Germano Rocco Rampanelli e Maria Nardi. Fonte: Acervo familiar
Em
conversa com a prima Vera Lúcia Rampanelli Fontana, residente em Campinas do
Sul/RS, perguntei a ela se o seu avô Germano Rampanelli, realmente havia sido
morto por um touro? Ela fez um pequeno relato sobre o episódio que ocasionou o
trágico acidente e por consequência a morte de seu avô Germano:
“Sim, realmente, meu
avô Germano foi morto por um touro da família. Eu tinha por volta de cinco a
seis anos, foi no ano de 1970, lembro bem desta data, pois foi um trauma muito forte, até hoje fico apavorada e com
medo de boi e de vaca. Não conheci meu avô pessoalmente, mas minha falecida
mãe, Matilde Catarina Moccelin (1938-2023), conta que: o meu avô Germano estava
alimentando o gado e o touro se aproximou para pegar a comida no cocho, não sei
que comida era, acredito que poderia ter sido, feno, palha de milho ou milho e
o nono mandou o touro embora porque ainda não estava tudo pronto. Quando o nono
virou as costas o touro veio e juntou ele, esfacelando-o. Pelo que a minha mãe
conta, de noite durante o velório o touro passou o tempo todo muito enfurecido.
No outro dia vieram pessoas que tinham prática em lidar com o gado, conseguiram
laçar e amarrar o touro, mas mesmo assim o touro permaneceu extremamente
furioso, não tinha como chegar perto do bicho. Não tiveram outra escolha a não
ser sacrificá-lo, sendo abatido a tiros”.
Nota
do autor: O fato aqui descrito aconteceu às 14h30min do dia
25 de maio de 1970, na linha São Luiz, local hoje, fazendo parte do município de
Jacutinga/RS. Este local era onde residia a família de Germano Rampanelli e de
Maria Nardi. Na certidão de óbito constou como causa de morte: Esmagamento do
tórax com hemorragia interna.
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