Bento
Gonçalves, 04 de Fevereiro de 1893
Casamento Religioso de Giuditta
Rampanelli X Jeronymo Zangrande
Após
o casamento Giuditta Rampanelli foi morar no lote nº 36 de seu sogro Domenico
Zangrande, na Linha Geral Leste.
Localização do
lote nº 36 da Estrada Geral Leste, na Vila de Bento Gonçalves de propriedade da
família Zangrande.
O casamento civil de Jeronymo Zangrande
X Giuditta Rampanelli
Assento de
casamento nº 55, aos 22 dias de
outubro de 1910, no cartório nesta Vila
de Bento Gonçalves, estado do Rio Grande do Sul, na presença do Juiz Distrital
e das testemunhas, receberam-se em matrimônio, o cidadão Jeronymo Zangrande,
filho legitimo de Domingos Zangrande e de Angela Guerra, com 45 anos de idade,
natural da Itália, de profissão lavrador, solteiro, católico e residente na
Linha Geral, distrito desse município, com dona Judith Rampanelli, filha
legítima de Giuseppe Rampanelli e de Angela Nicolodi, com 36 anos de idade,
natural da Áustria, solteira, católica e residente na mesma Linha: os quais declaram que de seu consórcio tem
sete filhos, que são: Maria (07/09/1894), João (16/12/1896), Angela
(01/06/1898), Angelo (26/09/1900), Vitória (10/01/1902), José (10/01/1904) e Vitório (04/08/1908).
Lavrado o ato pelo Escrivão Julio Lorenzoni, que vai assinado pelo Juiz, pelas
testemunhas, os nubentes assinam a rogo por não saber assinar.
O
casamento civil (1910) de Jeronymo e Giuditta só foi realizado 17 anos depois
do casamento religioso (1893), fato muito comum naqueles tempos, quando o casal
já tinha sete filhos. Mesmo após
vários anos da instituição do matrimônio civil, promulgado pela lei de (1890),
muitos casamentos continuavam a ser realizados, apenas no religioso.
Após
o casamento civil Jeronymo e Giuditta tiveram mais dois filhos, Attilio
Rampanelli Zangrande em 1913 e Ida Rampanelli Zangrande em 1916.
Falecimento de Jerônymo Zangrande
No
dia 31 de janeiro de 1919, veio à óbito,
em sua residência, no lote 36 da Linha Geral Leste, por morte natural,
sem assistência médica, com 54 anos de idade, Jeronymo Zangrande, sendo
sepultado no cemitério da Vila de Bento Gonçalves. Deixou a viúva Giuditta
Rampanelli Zangrande e os filhos: Maria com 24 anos, João com 22 anos, Angela
com 19 anos, Angelo com 17 anos, Victória com 15 anos, Luigi Giuseppe com 12
anos, Victório com 10 anos, Attilio com 6 anos e Ida com 3 anos de idade. Quando ficou viúva Giuditta estava gravida de sete meses. Seu décimo filho, Jeronymo Zangrande nasceu no dia 28 de março de 1919.
A Gripe Espanhola no Rio Grande do
Sul – 1918-1920
Nota do autor: Jerônimo
Zangrande faleceu em 1919, com 54 anos de idade, em sua residência, por morte
natural, sem assistência médica. Nos
anos de 1918 a 1920, o mundo se viu mergulhado na pandemia do vírus influenza,
conhecida como Gripe Espanhola que vitimizou, 50 milhões de pessoas no mundo,
no Brasil foram 35 mil vítimas.
Provavelmente pode ter sido vítima da gripe espanhola e pela falta de
assistência médica, faleceu sem saber.
A filha de Giuseppe e Angela, Giuditta
Rampanelli Zangrande, ficou viúva com 44 anos de idade e após a morte do
marido, nos primórdios da década de 1920, mudou-se com os seus dez filhos para
a Colônia Guaporé, indo residir no Distrito de Dois Lajeados.
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