Bento Gonçalves, 23 de Setembro de
1899.
Esta
data marca o falecimento de meu bisavô Giuseppe Giacomo Rampanelli. Foi
registrado no Cartório do Registro Civil da Comarca de Bento Gonçalves, no
livro de número C-5 às folhas 13, o óbito de nº 91 de Giuseppe Rampanelli,
falecido às 20 horas, em sua residência, neste distrito.
De
profissão lavrador, natural da Áustria,
com setenta e dois anos de idade, como causa de morte (sem assistência médica),
deixa seis filhos, não deixou testamento, sendo sepultado no cemitério desta
cidade. Esta certidão foi emitida em 07.07.1989.
Dia de Finados no antigo
Cemitério Municipal, na rua Gomes Carneiro, Centro. No local, hoje há uma
academia. Ano: 1918. Foto e informações: Acervo do Museu do Imigrante. Em
1899 a população de Bento Gonçalves chega a 20 mil habitantes, a grande maioria
de italianos. Meu bisavô não conta mais nessa estatística, hoje é nome de rua
na cidade de Bento Gonçalves.
Rua José Rampanelli no bairro São
Roque em Bento Gonçalves. Homenagem da comunidade a um de seus pioneiros
imigrantes e fundadores da cidade.
Lei municipal que dá o nome a uma
rua do bairro São Roque em Bento Gonçalves/RS
de José Rampanelli. Esta
história não se estanca por aqui, é apenas o final de um percurso de um pequeno
lavrador e vencedor, o meu bisavô
Giusepe Giacomo Rampanelli e sua família, e marca o começo de outros percursos,
o de seus filhos Luigi Giacomo Salvatore, Pietro Giovanni, Giovanni, Giuditta,
Carlo Costante e Isidoro Giulio
Rampanelli e de seus descendentes, não são novas histórias, são apenas novos
percursos no tempo e no espaço, que marca a virada do século XIX para o século
XX, e o surgimento de novos recortes espaciais e temporais no Brasil,
principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,
Matogrosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e também no Paraguai.
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